Entender a importância do compliance empresarial é o primeiro passo para proteger a sua empresa legalmente, evitar problemas com os órgãos fiscalizadores e perdas financeiras. O motivo é que essa prática garante o cumprimento de leis e a transparência dos processos.
Assim, quanto mais você alinha os fluxos do seu negócio às legislações, menores são as chances de sofrer penalidades como multas e até mesmo processos judiciais.
Somado a esses pontos, a conformidade é importante porque ajuda a manter a boa reputação da companhia e a construir bons relacionamentos com os stakeholders. O resultado pode ser visto em um posicionamento melhor de mercado, no aumento do interesse de investidores, clientes e no volume de vendas.
É o que busca para o seu negócio? Então, siga a leitura, entenda a importância do compliance empresarial, quais são os benefícios e cinco estratégias para garantir a conformidade.
Qual a importância do compliance empresarial?
Podemos explicar a importância da compliance empresarial como uma maneira de proteger o seu negócio e ajudá-lo a crescer. O motivo é que essa prática reduz riscos legais, garante a boa reputação, promove a ética e a transparência, aumenta a eficiência operacional e desperta o interesse de stakeholders.
Os riscos gerados por fornecedores, por exemplo, não se limitam a problemas com desabastecimento ou baixa qualidade das matérias-primas e insumos.
Se alguns desses parceiros comerciais descumprirem leis como as trabalhistas, direitos humanos e ambientais, a sua empresa tem grandes chances de ser investigada também.
Situações como essas afetam a imagem e a reputação da marca e, consequentemente, refletem no relacionamento com funcionários, clientes, investidores, outros parceiros comerciais e com a sociedade de modo geral.
Por esses motivos é tão importante garantir a conformidade empresarial, independentemente do porte ou segmento do negócio.
11 benefícios do compliance para a sua empresa
Conhecer os possíveis benefícios é outra forma de entender melhor a importância do compliance empresarial. Os que mais se destacam são:
- redução de riscos legais;
- proteção contra fraudes;
- melhora da reputação da empresa pela transparência dos processos;
- aumento da confiança dos investidores e stakeholders;
- aprimoramento da eficiência operacional;
- gestão de crises mais eficiente;
- garantia de proteção de dados e privacidade;
- eliminação de gastos relacionados ao pagamento de multas e penalidades legais;
- construção de um ambiente ético e de uma cultura corporativa honesta e confiável;
- crescimento da responsabilidade corporativa;
- melhora do relacionamento com clientes e parceiros comerciais.
Como garantir a compliance empresarial? 7 passos
Agora que você entendeu a importância do compliance empresarial e suas vantagens, resta apenas descobrir como garantir a conformidade do seu negócio, concorda? Para esse processo, é necessário:
- envolver a alta direção;
- criar políticas e códigos de conduta;
- implementar controles internos;
- abrir canais de denúncia;
- submeter os departamentos a auditorias;
- treinar adequadamente os times;
- mensurar os riscos gerados por parceiros comerciais.
1. Envolver a alta direção
O comprometimento com a conformidade empresarial deve começar de cima para baixo. Isto é, a partir dos cargos mais altos da companhia.
Essa dinâmica é importante porque a postura dos C-levels serve como exemplo para o comportamento dos demais funcionários, além de facilitar a implementação das medidas de compliance necessárias.
2. Criar políticas e códigos de conduta
As políticas e códigos de conduta são diretrizes que devem ser seguidas por todos para garantir a conformidade empresarial — inclusive pelos parceiros comerciais, como os fornecedores.
Para criar essas regras, é preciso considerar o perfil do negócio e as leis e normas às quais está submetido.
3. Implementar controles internos
Porém, não basta criar as políticas e os códigos de conduta. É fundamental que cada colaborador cumpra as regras, independentemente do cargo, e os controles internos são ótimas ferramentas para realizar esse tipo de monitoramento.
Um bom exemplo é definir um fluxo de aprovação de requisição de compras para mais de um profissional avaliar o pedido e o fornecedor escolhido.
Entretanto, atente-se para não criar processos complexos e burocráticos, pois podem gerar o efeito contrário e dar mais espaço para fraudes e golpes.
4. Abrir canais de denúncia
Em complemento aos controles internos, crie canais de denúncia seguros e confidenciais para funcionários, clientes e parceiros de negócio apresentarem acusações e suspeitas sem a necessidade de se identificarem.
Alguns exemplos de veículos de comunicação para essa finalidade são chat disponível no site da empresa e um número de telefone, exclusivo ou não.
5. Submeter os departamentos a auditorias
As auditorias são ótimas práticas para analisar os processos de um negócio e avaliar a fundo se as leis e normas são cumpridas.
As auditorias internas são feitas por funcionários que não têm nenhum tipo de ligação com o departamento auditado. As externas por uma equipe especializada em auditorias e contratada especificamente para essa tarefa.
6. Treinar adequadamente os times
Treine os novos funcionários corretamente para ficar dúvidas sobre como devem agir para atender às políticas, códigos de conduta, e também como funcionam os controles internos.
Para os que têm mais tempo de casa, garante a reciclagem dos conhecimentos, pois de tempos em tempos as leis mudam e é essencial que todos conheçam as alterações para não cometerem erros, ainda que sem a intenção.
7. Mensurar os riscos gerados por parceiros comerciais
Boa parte dos riscos de compliance de uma empresa vem dos parceiros comerciais. Quando o contratado não trabalha em conformidade, os contratantes têm grande chance de serem punidos legalmente se os órgãos fiscalizadores os considerarem coniventes com a situação.
Uma das melhores maneiras de evitar esse tipo de problema é com um processo de homologação de fornecedores eficiente e completo, que ajude a levantar todos os riscos e mensurar os impactos.
A partir do cadastro de fornecedores, por exemplo, é possível avaliar critérios como:
- situação financeira;
- ética e conduta;
- atendimento de legislações gerais e específicas do ramo de atuação.
Essas análises são feitas pelo CNPJ do fornecedor e emissão de certidões públicas, como as obtidas junto à Receita Federal.
Quanto mais aprofundada e precisa for a verificação do nível de conformidade empresarial dos parceiros comerciais, menos problemas com compliance terá na sua empresa!
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